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RACISMO NOS APLICATIVOS DE RELAÇÕES HOMOAFETIVAS

Introdução

A luta do movimento feminista negro nos anos de 1960, sobretudo nos anos de 1970, a respeito de gênero, raça e classe trouxe questionamentos não só sobre os papéis sociais impostos às mulheres, como também os impostos aos homens. Ao analisar as relações homoafetivas, deve-se ter em mente que essas relações estão marcadas pela interseccionalidade de opressões, sendo assim, questões como raça, classe e gênero são variáveis que devem ser analisadas.

O resultado da colonização dos povos europeus se faz presente até os dias atuais, uma vez que, embora tenha acabado a colonização, a colonialidade permanece presente. O homem (e se faz necessário determinar o gênero) cis, branco e europeu ao se deparar com o Outro, o não-branco, com ideias, costumes e cosmovisões que iam de encontro com a lógica europeia, rotulou como inferior, não só os corpos, como também seus conhecimentos, cultura, língua, costumes, maneiras de ser e estar no mundo etc.

O padrão que passou a ser aceito e tido como o certo segue o modelo do colonizador – homem, branco, cis, heterossexual – ou seja, ser humano significa ser um homem branco cis e heterossexual, e qualquer sujeito que não se enquadre nesse padrão passa a ser tido como desviante e, logo, deve ser destruído. Mulheres, negros, indígenas, gays ou qualquer sujeito que transgrida essa norma será transportado para a zona do não-ser. Fanon (2008, p. 161) em “Pele negra, máscara brancas” vai sustentar que os europeus, ao se depararem com os negros, rotularam e definiram esses sujeitos como a fonte de todo mal, “a cor negra, simboliza o mal”. Podemos ainda ampliar essa definição para todas as minorias que desafiam o padrão hegemônico serão vistos como mal e causa da “destruição da família”.

Quando focamos nossa análise para os aplicativos de relacionamento homossexuais, percebemos que existe uma valorização dos sujeitos que seguem o modelo do homem ideal – másculo, discreto, com corpo malhado e definido e brancos. Homens homossexuais que desviem dessa norma são invisibilizados e rejeitados nesses aplicativos, uma vez que são vistos como menos homens. Assim, o racismo se faz presente nos espaços virtuais, produzindo e reproduzindo a lógica racista e colonizadora (SILVA, 2021).

O corpo negro na sociedade racista

Ao corpo negro, dito como selvagem e primitivo, só restaram os trabalhos braçais, a hiperssexualização, a violência e a morte dentro da lógica colonial. Ao transportar os sujeitos para a esfera da selvageria, esses passam a ser vistos como primitivos, violentos e um perigo aos brancos. Os negros passam a serem vistos como violentos em todas as esferas da vida, até na sexual. Ana Cláudia Lemos Pacheco (2008) discute justamente esse tema em sua tese de doutorado, buscando analisar como a solidão que a mulher negra passa a estar diretamente ligada com a raça, classe e gênero. Ela analisa como as mulheres negras são sempre sexualizadas, vistas apenas como objetos de prazer, fetiches sexuais dos brancos, não sendo dignas de qualquer tipo de afeto. 

Em relação aos homens, acontece algo muito similar: os homens negros passam por uma erotização e fetichização sexual, tendo seus corpos hipersexualizados, e sendo vistos sempre como super viris, bons de cama, selvagens, exóticos e detentores de um órgão sexual acima da média. Fanon (2008, p. 147) já havia revelado em seus escritos que “o branco está convencido de que o negro é um animal: se não for o comprimento do pênis, é a potência sexual que o impressiona”. Sendo assim, a existência do homem negro se resume ao seu órgão sexual, sendo desprovido de qualquer humanidade ou sentimento, objetificado e transformado em uma coisa que só serve para satisfazer as necessidades do Outro branco. A mídia, cinema, literatura, a indústria pornográfica alimentaram e alimentam essa ideia do negro como uma máquina de sexo e prazer selvagem. Se o homem não fala dos seus sentimentos, o homem negro é visto como sem sentimentos, uma vez que ele é colocado como não-humano.

Negro e homossexual: uma dupla traição

Quando se observa os padrões hegemônicos nas esferas das relações homossexuais, há como resultado um ideal dominante a respeito do “gay ideal” que segue o modelo colonizador. Como resultado da colonização, as maneiras de desejar e os objetos desejados passam a seguir uma lógica racista, capacitista, misógina e patriarcal. Sendo assim, o que se observa é o desejo pelo homem branco, jovem, másculo, de corpo e aparência trabalhada e definida. A raça opera, então, como uma área de poder onde as relações afetivas e a orientação dos desejos homossexuais são definidos. O homem negro gay e afeminado é deslocado para um local de invisibilidade e inferioridade já que não possui os atributos necessários.

Veiga (2018) argumenta que os homens negros homossexuais passam por um dupla violência na sociedade branca, masculina, cisgênero e heteronormativa. A primeira violência é nomeada pelo autor como “afeto-diáspora”, um sentimento de não pertencimento dos sujeitos negros na sociedade brasileira, que tem em sua estrutura o racismo. A segunda violência que os homens negros e gays passam está relacionada à sua sexualidade porque esses sujeitos são transportados para um novo lugar, o lugar da “bixa preta”, um local de não acolhimento e sujeito a todos os tipos de violências.  

Na década de 1960, como resultado das lutas de libertação “gay”, produziu-se um modelo de identificação do “gay” como imagem hegemônica do homem homossexual. Como resultado da “identidade gay”, nasceu um estereótipo desse como homem branco, jovem, classe média e liberal. Quando focamos nossa observação para o homem preto, podemos encontrar a interseccionalidade dos preconceitos em torno de seu aspecto físico uma vez que os homens negros não se aproximam desse ideal de beleza, seu estilo e classe. Segundo o padrão de beleza hegemônico, para ser considerado mais bonito, o negro tem que estar “mais parecido com o branco”, ou seja, o negro tem que possuir traços finos, nariz menor, lábios finos, ser mais claro. Logo, o negro tem de “amenizar” ou “diminuir” o ato de ser negro.

A boa aparência é capital simbólico e social e tem a ver diretamente com o fenótipo de uma pessoa. Neste caso, quanto mais distante da classificação do que seja negro, ou seja, quanto mais clara a cor da pele e mais liso o cabelo, mais próxima da boa aparência uma pessoa está (LUCINDA, 2004, p. 118).

Os corpos dos homens negros homossexuais passam a ser vistos como um corpo feito para servir os desejos e fetiches sexuais do branco, carregando os fetiches racistas a respeito da superioridade sexual e exotismo. Cria-se uma identidade sexual do homem negro, seja ele heterossexual ou homossexual: todos devem ser másculos, com grandes pênis, agressivos, sendo ativos e “bárbaros” na cama. Essa fetichização é uma maneira de desumanizar esses sujeitos, transportados para um não-lugar (SANTOS; SANTOS, 2022 p. 11). Nas comunidades homossexuais, o corpo do homem negro segue esse padrão de estereótipo, espera-se que sejam ativos, mas quando rompem com esse ideal intersecciona-se o estigma da homossexualidade e a raça. 

Veiga (2018) argumenta que os sujeitos negros que fogem dessa lógica colonial sofrem com as intersecções de violências: quanto mais desviante do padrão, mais sofrimento esse sujeito irá carregar. Enquanto os homens brancos e homossexuais possuem maior passibilidade na sociedade racista, vistos sempre como “homossexual” ou “gay”, os homens negros homossexuais são rotulados como “bixas pretas”, termo que carrega em si uma forma de diminuir e desvalida a humanidade dos homossexuais negros, transportando-os para um local onde seriam vistos como uma cópia mal feita dos homossexuais brancos.

Fanon (2008) já sustentava que os negros não eram vistos como homens na sociedade racista, o negro nunca é um homem, será sempre um homem-negro, essa marcação racial surge justamente para desqualificá-lo. Sendo assim, o homem negro homossexual é visto como um duplo traidor, uma vez que ele trai tanto a masculinidade, quanto a sua raça. Isto é, ele não pode e não vai ser reconhecido como homem porque será sempre um homem-negro. Além disso, ele vai contra a lógica heterossexual, renegando o padrão dominante, traindo a masculinidade heterossexual (SANTOS; SANTOS, 2022 p. 12)

Aplicativo de relacionamento e a perpetuação do racismo: uma análise sobre o Grindr

O Grindr é um aplicativo de relacionamento, sendo possível encontrar desde sexo casual a amizades e relacionamento, destinado a gays e bissexuais. Lançado em 2009, possui como missão “conectar pessoas queer umas com as outras e com o mundo”, sendo um espaço seguro onde os sujeitos podem “descobrir, navegar e ficar a 0 metro do mundo queer” (GRINDR, 2023). Por usar um programa de geolocalização, permite que os usuários possam encontrar perfis com localização quase exata permitindo uma facilitação nos contatos (MELOS; SANTOS, 2020, p. 10).

O sujeito que deseja usar o aplicativo pode facilmente criar uma conta, se quiser, colocando características físicas e pessoais, como idade, peso, altura. Também é possível informar seus fetiches e as suas “tags”, isto é, suas preferências em relação ao parceiro em potencial. Ao abrir o aplicativo, podem ser vistos diversos perfis com fotos e nome dos usuários, caso haja. Ao clicar no perfil, podemos obter mais informações sobre o sujeito. Quando se analisa o perfil dos usuários desse aplicativo, percebe-se uma valorização de uma única forma de ser homem, o homem “macho” e “discreto” que segue o modelo heterossexual cisnormativo. 

Melo e Santos (2020) trazem um perfil para exemplificar isso. Autointitulado “Macho discreto”, o usuário afirma não ser afeminado e que “curte” semelhantes, leia-se não-afeminados, além disso, coloca em seu perfil que não “curte velhos, gordos e casais”. A foto dos perfis são, em sua grande maioria, de homens, majoritariamente, sem camisa mostrando o peito e o abdômen definidos, não sendo possível ver o rosto de muitos desses sujeitos. Também, podemos encontrar perfis cujos nomes são: “macho x macho”, “discreto”, “sigilo”. Muitos desses usuários, como apresenta Silva (2022), apresentam uma valorização e desejo por homens que sigam o perfil de homens discretos, magros, fortes e com corpo malhado e uma recusa a sujeitos que sejam “afeminados”, gordos e negros. Em um outro perfil trazido por Melo e Santos (2020), o usuário Antonny afirma: “Não curto caras que se acham, não curto afeminados nem menores de idade, seja gay mais seja homem”. Podemos perceber que existe uma rejeição e uma inferiorização dos homens gays afeminados, uma vez que eles passam a ser vistos como menos homem por não seguirem o padrão de normatividade aceito.

Quando a lente analítica foca na raça dos usuários de aplicativos, Silva e Teixeira (2021) trazem que os homens negros sofrem com o racismo a partir da hipersexualização do seu corpo, tendo que ser ativos sexualmente, com o falo com um comprimento grande e dominadores. O corpo passa a ser visto como objetivo de prazer, retirando qualquer forma de afeto que possa vir a receber. Sendo assim, negros gays ou bissexuais afeminados acabam por serem mais uma vez invisibilizados nesse aplicativo. Um entrevistado por Silva e Teixeira (2021) traz também um paradoxo dentro do Grindr, uma vez que existe uma recusa aos corpos negros, em contra partida, há também uma hipersexualização desse sujeitos durante as conversas. Além disso, os homens negros que são desviantes da norma são excluídos quando sua performance não atende aos estereótipos que carregam.

Tempos atrás, eu era bem mais padrão: já tinha essa barba, mas não tinha cabelo grande. Por isso, às vezes me encaixava. Tinha essa recepção “boa”, mas que, na verdade, eu tinha um certo nojo. Em dado momento, pessoas que conversam com você: te repudiam, ignoram, maltratam e bloqueiam. E, em outro momento, elas te fetichizam. Saí com pessoas que aproveitaram o momento, tiveram o que queriam, mas escondiam isso de todas as pessoas, não só pela homossexualidade não assumida, mas também por estar se relacionando com uma pessoa preta, afeminada. É uma pessoa que tem o desejo nesse corpo, que nutre e alimenta esse desejo, mas que se inibe também. Isso é doentio (N.B, 2021 apud SILVA; TEIXEIRA, 2021, p. 11).

Portanto, os homens negros nos aplicativos de relacionamento homossexual ou bissexual passam por uma recusa e/ou fetichização. Em um primeiro momento, existe uma erotização desses sujeitos, como bem explica Silva e Teixeira (2021). Quando um homem negro entra no aplicativo, as conversam se dão no plano da sexualização do corpo, no comprimento do órgão sexual, da virilidade do sujeito, ou seja, o sujeito negro no aplicativo é visto apenas pelo tamanho do seu falo e por serem dominadores sexuais. Já os homens negros e afeminados são renegados e excluídos dos relacionamentos, bloqueados porque “traem” a sua raça, visto que não são “másculos”.

Considerações Finais

Sendo assim, podemos compreender que a colonialidade se faz presente dentro da “comunidade” LGBTQIA+, sendo muitas vezes os próprios membros da comunidade que perpetuam essas opressões coloniais. Existe no imaginário desse grupo um “homossexual correto”, ideal resultado do colonialismo em que o “gay padrão” é homem cisgênero, branco e másculo. Já os sujeitos e corpos que não se enquadram nesses padrões são jogados para a zona do não-ser, enxergados como indignos de afetos.

O racismo se faz presente dentro das relações homoafetivas, já que os homens negros homossexuais são vistos como indignos de amor, sofrendo uma dupla opressão. Primeiramente, não são vistos como homens, são sempre homens-negros marcados pela raça, ou seja, estão sempre em um segundo patamar de humanidade, enxergados como selvagens e primitivos. Os homens negros têm sua existência resumida ao tamanho de seu órgão sexual e a sua virilidade, negando-se o amor e o afeto. A segunda opressão se dá no âmbito da masculinidade. Por serem negros, cria-se uma imagem de que esses sujeitos devem ser sempre másculos, “bons de cama”, viris e heterossexuais. Cria-se, então, uma ideia de que todo negro deve ser heterossexual e sexualmente ativo.

Dentro dos aplicativos de relacionamento voltados para o público gay, percebemos como o racismo se faz presente nos meios virtuais. Os homens negros são objetificados e transformados em fetichização e erotismo pelo homens brancos. Espera-se que aqueles sejam sempre ativos, selvagem e dominadores sexualmente e possuidores de um órgão sexual grande, os que fogem desse padrão são “bloqueados” e excluídos dessas relações. São negados os relacionamentos e afetos aos homens negros e afeminados, vistos como menos homens e traidores da raça, já que não são másculos.

Pensar as relações homoafetivas a partir da ótica da raça permite (re)pensarmos os diferentes marcadores sociais, as formas como o racismo se insere e como determinados corpos são vistos como dignos de afeto enquanto outros são colocados em um local de fetichização e erotismo. A transformação do corpo dos homens negros em objeto de prazer dos brancos é uma das maneira que o racismo faz com que aqueles sujeitos não sejam vistos como humanos e dignos de afeto. Pensar a importância dos afetos negros, sobretudo, entre dois homens negros e afeminados é romper com a estrutura racista da sociedade, é trazer perspectivas novas que vão contra o padrão homem, branco, heterossexual, cisgênero.

Referências

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FANON, Frantz. Pele negra máscaras brancas. Salvador, EDUFBA, 2008. p. 194.

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LUCINDA, Maria da Consolação. “Subjetividades e fronteiras: uma antropologia da manipulação da aparência”. 2004. (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2004.

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Lucas Marcelo

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